segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Você sua em excesso?


Ficar com a roupa marcada pelo suor é algo muito comum entre pessoas que sofrem com hiperidrose, doença que é caracterizada pela transpiração excessiva, especialmente, em regiões como as mãos (hiperidrose palmar) e as axilas (hiperidrose axilar).

Embora essa doença incomode bastante, é no verão que ela costuma agravar-se em decorrência do clima que fica mais seco e das altas temperaturas, típicas da estação, que aumentam a produção de suor pelo corpo. “As glândulas sudoríparas são responsáveis pela produção da transpiração. A finalidade é regular a temperatura do organismo para que ele fique equilibrado. Neste caso, deve estar em 36,5ºC”, afirma Luciana Macedo de Oliveira, médica com pós-graduação em dermatologia e Diretora Médica da Clinique des Arts.

De acordo com a especialista, no caso de quem sofre com hiperidrose, mesmo em momentos em que está em repouso, o paciente pode sofrer com o suor excessivo. Isso porque, a doença nem sempre está relacionada com estímulos externos de temperatura, pois pode ser originada por questões emocionais, hereditários ou doenças. “A sudorese excessiva é classificada em dois tipos: a primária - que é a mais comum e que ocorre nas mãos, planta dos pés e nas axilas – e a secundária - que atinge todo o corpo inteiro por causa de estresse, doenças ou condições como a menopausa”, informa Luciana.


Identificando os sintomas
A hiperidrose é uma doença que pode afetar pessoas de qualquer idade. Normalmente, os sintomas começam a aparecer ainda na infância e ficam agravados durante a puberdade e adolescência. “O principal sintoma da hiperidrose é o suor excessivo que pode se manifestar nas regiões em que estão localizadas um número maior de glândulas sudoríparas como as mãos, pés, axilas, rosto, nas costas, nas mamas, na região inguinal e no couro cabeludo”, diz a médica.

Aliás, segundo a dermatologista, esse suor não tem odor porque na transpiração são perdidos 95% de água e 5% de eletrólitos (como sódio, potássio, cálcio e magnésio). No entanto, devido ao seu excesso, pode acontecer uma proliferação de bactérias que se alimentam da sudorese e, com isso, gera o odor”, descreve Macedo.


É possível tratar a hiperidrose!
Fotos: Reprodução Internet.


Para quem sofre com hiperidrose, uma boa notícia é que é possível tratar a doença através de fórmulas tópicas que possuem na formulação o cloreto de alumínio, aplicação de toxina botulínica ou através de uma cirurgia chamada simpatectomia. Já nos casos mais leves, a indicação é optar pelo emprego de medicamento de via oral associado ao uso de tópicos.

Aliás, de acordo com a médica, a toxina botulínica é muito eficaz no tratamento do suor excessivo, pois causa um bloqueio das terminações nervosas que emitem os sinais para as glândulas sudoríparas. “Isso ajuda a minimizar o suor em excesso e o cheiro desagradável. O tratamento tem duração de seis meses e é necessária a reaplicação após esse período”, finaliza Luciana.


Com informações de SACHA SILVEIRA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO.



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