quinta-feira, 26 de setembro de 2013

O que é um peido para quem está todo cagado?

Luis Fernando Veríssimo. Reprodução Internet.


Aeroporto Santos Dumont, 15:30.

Senti um pequeno mal-estar causado por uma cólica intestinal, mas nada que uma urinada ou uma barrigada não aliviasse.
Mas, atrasado para chegar ao ônibus que me levaria para o Galeão, de onde partiria o vôo para Miami, resolvi segurar as pontas. Afinal de contas são só uns 15 minutos de busão. Chegando lá, tenho tempo de sobra para dar aquela mijadinha esperta, tranqüilo, o avião só sairia às 16:30'.Entrando no ônibus, sem sanitários. Senti a primeira contração e tomei consciência de que minha gravidez fecal chegara ao nono mês e que faria um parto de cócoras assim que entrasse no banheiro do aeroporto. Virei para o meu amigo que me acompanhava e, sutil falei:
'Cara, mal posso esperar para chegar na merda do aeroporto porque preciso largar um barro.'
Nesse momento, senti um urubu beliscando minha cueca, mas botei a força de vontade para trabalhar e segurei a onda.  O ônibus nem tinha começado a andar quando, para meu desespero, uma voz disse pelo alto falante:
'Senhoras e senhores, nossa viagem entre os dois aeroportos levará em torno de 1hora, devido a obras na pista'.
Aí o urubu ficou maluco querendo sair a qualquer custo. Fiz um esforço hercúleo para segurar o trem merda que estava para chegar na estação anus a qualquer momento. Suava em bicas. Meu amigo percebeu e, como bom amigo que era, aproveitou para tirar um sarro. O alívio provisório veio em forma de bolhas estomacais, indicando que pelo menos por enquanto as coisas tinham se acomodado. Tentava me distrair vendo TV, mas só conseguia pensar em um banheiro, não com uma privada, mas com um vaso sanitário tão branco e tão limpo que alguém poderia botar seu almoço nele. E o papel higiênico então: branco e macio, com textura e perfume e, ops, senti um volume almofadado entre meu traseiro e o assento do ônibus e percebi, consternado, que havia cagado. Um cocô sólido e comprido daqueles que dão orgulho de pai ao seu autor. Daqueles que dá vontade de ligar pros amigos e parentes e convidá-los a apreciar na privada. Tão perfeita obra, dava pra expor em uma bienal. Mas sem dúvida, a situação tava tensa.
Olhei para o meu amigo, procurando um pouco de piedade, e confessei sério:
'Cara, caguei!'
Quando meu amigo parou de rir, uns cinco minutos depois, aconselhou-me a relaxar, pois agora estava tudo sob controle. 'Que se dane, me limpo no aeroporto', pensei. 'Pior que isso não fico'.
Mal o ônibus entrou em movimento, a cólica recomeçou forte. Arregalei os olhos, segurei-me na cadeira mas não pude evitar, e sem muita cerimônia ou anunciação, veio a segunda leva de merda. Desta vez, como uma pasta morna. Foi merda para tudo que é lado, borrando, esquentando
e melando a bunda, cueca, barra da camisa,pernas, panturrilha, calças, meias e pés. E mais uma cólica anunciando mais merda, agora liquida, das que queimam o fiofó do freguês ao sair rumo a liberdade. E depois um peido tipo bufa, que eu nem tentei segurar. Afinal de contas, o que era um peidinho para quem já estava todo cagado...Já o peido seguinte, foi do tipo que pesa. E me caguei pela quarta vez.
Lembrei de um amigo que certa vez estava com tanta caganeira que resolveu botar modess na cueca, mas colocou as linhas adesivas viradas para cima e quando foi tirá-lo levou metade dos pêlos do rabo junto.
Mas era tarde demais para tal artifício absorvente. Tinha menstruado tanta merda que nem uma bomba de cisterna poderia me ajudar a limpar a sujeirada.
Finalmente cheguei ao aeroporto e saindo apressado com passos curtinhos, supliquei ao meu amigo que apanhasse minha mala no
bagageiro do ônibus e a levasse ao sanitário do aeroporto para que eu pudesse trocar de roupas. Corri ao banheiro e entrando de boxe em boxe, constatei falta de papel higiênico em todos os cinco.
Olhei para cima e blasfemei: 'Agora chega, né?'
Entrei no último, sem papel mesmo, e tirei a roupa toda para analisar minha situação (que concluí como sendo o fundo do poço) e esperar pela minha salvação, com roupas limpinhas e cheirosinhas e com ela uma lufada de dignidade no meu dia. Meu amigo entrou no banheiro com pressa, tinha feito o 'check-in' e ia correndo tentar segurar o vôo.
Jogou por cima do boxe o cartão de embarque e uma maleta de mão e saiu antes de qualquer protesto de minha parte.
'Ele tinha despachado a mala com roupas'. Na mala de mão só tinha um pulôver de gola 'V'.A temperatura em Miami era de aproximadamente 35 graus.
Desesperado comecei a analisar quais de minhas roupas seriam,de algum modo, aproveitáveis. Minha cueca, joguei no lixo.
A camisa era história. As calças estavam deploráveis e assim como minhas meias, mudaram de cor tingidas pela merda. Meus sapatos estavam nota 3, numa escala de 1 a 10.
Teria que improvisar. A invenção é mãe da necessidade, então
transformei uma simples privada em uma magnífica máquina de lavar.
Virei a calça do lado avesso, segurei-a pela barra, e mergulhei a parte atingida na água. Comecei a dar descarga até que o grosso da merda se desprendeu. Estava pronto para embarcar.
Saí do banheiro e atravessei o aeroporto em direção ao portão de embarque trajando sapatos sem meias, as calças do lado avesso e molhadas da cintura ao joelho (não exatamente limpas) e o pulôver gola 'V', sem camisa.  Mas caminhava com a dignidade de um lorde....Embarquei no avião, onde todos os passageiros estavam esperando o 'RAPAZ QUE ESTAVA NO BANHEIRO' e atravessei todo o corredor  até o meu assento, ao lado do meu amigo que sorria.
A aeromoça aproximou-se e perguntou se precisava de algo. Eu cheguei a pensar em pedir 120 toalhinhas perfumadas para disfarçar o cheiro de fossa transbordante e uma gilete para cortar os pulsos, mas decidi não pedir:
'Nada, obrigado.'
Eu só queria esquecer este dia de merda. Um dia de merda...

Luis Fernando Veríssimo (verídico).

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Fazia tudo por eles…



Meu nome é Sharlene* e trabalho atualmente como gerente de uma loja de roupas na zona sul do Rio. Sempre enfrentei problemas na minha vida sentimental porque nunca aceitava ficar sozinha. Por conta disso, em um ano, já namorei oito caras diferentes, dois deles ao mesmo tempo e é claro, um não sabia do outro.

Quando estava solteira e sozinha, eu sempre me considerava uma pessoa infeliz. Acredito que isso tenha sido influência da minha mãe (falecida há sete anos). Após se separar do meu pai, quando eu tinha seis anos, ela estava sempre trocando de namorado. Nenhum deles nunca me abusou, mas com o tempo eu fui vendo que o relacionamento nunca durava e eu sofria por nunca mais vê-los.

Então para não sofrer mais, eu não me apegava a eles, mas sempre via de tempos em tempos minha mãe trocando de namorado. E foi assim até o dia que ela descobriu que estava com câncer de mama. Como já estava em estágio avançado, o tratamento não surtiu efeito e ela morreu seis meses depois.

Em um desses meus vários namoros, eu estava tão apaixonada pelo rapaz que fazia loucuras para tê-lo de volta. Nós vivíamos brigando e sempre terminávamos. Como eu não aceitava, ligava insistentemente para ele, ia até o trabalho para levar presentes, pedia aos amigos para falar com ele sobre mim, até que ele se cansava de tudo aquilo e me dava uma chance.

Vivi dessa maneira por mais de 10 anos, dos 16, quando comecei a namorar oficialmente, até três anos atrás, quando finalmente percebi que estava acabando comigo. Eu colocava minha felicidade nas mãos de outra pessoa que não me amava de verdade.

Mas eu não descobri isso sozinha, uma amiga minha me ajudou nesse processo. Ela sempre via o quanto eu ficava arrasada e sempre me falava sobre como eu era infeliz por conta disso. No início não dava bola, mas depois de tanto tempo ouvindo ela falar a mesma coisa, comecei a prestar atenção.

Eu mudava o meu jeito de ser e até mesmo fisicamente para agradar a pessoa que estava comigo. Já cortei o cabelo bem curtinho, pintei de loiro platinado, emagreci 10 kg, comprei roupas estilo piriguete, e tudo não por mim, mas porque os namorados diziam que gostavam disso. Sem pestanejar lá ia eu fazer todas as vontades. Com isso, eu me anulava, me entristecia e me tornava uma pessoa diferente da que eu era.

Mas essa amiga me ajudou, e muito. Não somente a reconhecer que eu precisava mudar, mas me aturava quando estava triste. No início, ela agiu como uma terapeuta para mim. Ela me desafiou a ficar dois meses sem namorar nem mesmo ficar com alguém. E eu, é claro, não resisti e fiquei com um colega de faculdade.
Mas ela não desistiu, estipulou uma nova meta de apenas um mês. Eu fiquei tão triste por tê-la decepcionado na primeira tarefa que fiz o meu máximo para cumprir o prazo. E consegui! Confesso que foi muito difícil, principalmente porque tinha chegado um colega novo no trabalho que era super gato.

Quando cumpri essa meta, ela disse que eu precisava estar conhecendo a pessoa por pelo menos três meses antes de começar a namorar e até mesmo beijar. Nossa, essa tarefa foi realmente complicada, mas consegui cumprir também.

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Saiba mais
Ninguém é insubstituível! Será mesmo?
Vi meu pai morrer em meus braços


E é claro que esse namorado foi aquele colega novo do trabalho. Ficamos juntos por oito meses e nesse período, ela me ajudou a ficar vigilante para não me anular pela pessoa nem mudar nada em mim, a não ser que eu mesma quisesse e decidisse por aquilo.

Com o tempo, essas tarefinhas dela me ajudaram bastante e fui mudando de forma que ela nem falava mais nada. Quando percebi, já tinha se passado quatro meses desde que tinha terminado o namoro e não tinha ninguém em vista.

Hoje, eu aprendi que preciso me amar primeiro para que outra pessoa possa me amar. Também aprendi a não mudar meu jeito de ser para agradar a pessoa. Sou expansiva, comunicativa e falo com todo mundo. Quem quiser namorar comigo, vai precisar aceitar o meu jeito e não querer me mudar.


* Nome trocado a pedido da depoente.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Ninguém é insubstituível! Será mesmo?




Na sala de reunião de uma multinacional o CEO nervoso fala com sua equipe de gestores. Agita as mãos mostra gráficos e olhando nos olhos de cada um ameaça: “ninguém é insubstituível” . A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio. Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada.
De repente um braço se levanta e o CEO se prepara para triturar o atrevido:
- Alguma pergunta?
- Tenho sim. E o Beethoven?
- Como? – o CEO encara o gestor confuso.
- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substitui o Beethoven?
Silêncio.
Ouvi essa estória esses dias contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso. Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que quando sai um é só encontrar outro para por no lugar.
Ayrton Senna. Foto Reprodução. 
Quem substitui Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Dorival Caymmi? Garrincha? Michael Phelps? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso?
Todos esses talentos marcaram a História fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem – ou seja – fizeram seu talento brilhar. E portanto são sim insubstituíveis.
Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar “seus gaps”.
Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo, se Picasso era instável, Caymmi preguiçoso, Kennedy egocêntrico, Elvis paranoico.
O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.
Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.
Se você ainda está focado em “melhorar as fraquezas” de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo e Gisele Bundchen por ter nariz grande.


Autora: Celia Spangher, Diretora de Gestão do Talento da Maxim Consultores www.maximconsultores.com.br
http://celiaspangher.wordpress.com
celia@maximconsultores.com.br

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Carecas e estilosos!

A famosa marchinha de carnaval "Nós, Os Carecas", já afirmava há muitos anos que "É dos carecas que elas gostam mais". Verdade ou não, fato é que é preciso ter muito estilo para assumir a falta dos cabelos sem perder o charme. Atualmente há tratamentos que ajudam a combater a queda do cabelos, mas assumi-los, também pode ser uma opção.

Vin Diesel e Jason Statham são bons exemplos disso. Ambos os atores assumiram a careca há alguns anos e não perderam nenhuma fã por conta disso, pelo contrário, parece que o número de mulheres encantadas por eles só aumenta.

E você, qual estilo prefere: careca ou não?


Como você prefere Vin Diesel: com ou sem cabelo?


Vin Diesel





Jason Statham

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Charles Chaplin


5 dicas para uma pele saudável



Não sei se você já reparou na pele das celebridades, mas a maioria, cuida muito bem da sua, até porque elas vivem exatamente disso: uma pele bela, saudável e jovem. De qualquer forma, antes de usar qualquer produto na pele, seja ele para limpar ou hidratar, busque um dermatologista de confiança para receitar o melhor produto para você. Afinal, nem sempre o produto que caiu como uma luva na pele da amiga, servirá tão bem para você. Cada pele tem sua particularidade e há sempre a opção certa, seja os produtos de farmácia ou de manipulação.

De qualquer forma, há cinco segredinhos que toda pessoa que deseja ter uma pele saudável precisa fazer. Confira abaixo:


1. Protetor solar
Use diariamente um que tenha no mínimo o fator de proteção número 15. Mesmo no inverno ou em dias nublados, não abandone o produtinho, afinal mesmo nesses dias, os raios solares conseguem estragar a pele.

2. Evite os banhos com água muito quente
Quando você toma banho com a água em temperatura muito elevada ela acaba removendo uma barreira de proteção natural que a pele possui. Nos dias mais frios, procure usar o chuveiro em temperatura morna.

3. Use os produtos diariamente
Quando fui ao dermatologista e falei que queria cuidar mais da pele do meu rosto, ela me falou algo que gravei e segui, pois é para o meu próprio bem. Ela falou que era preciso cuidar da minha pele assim como cuido dos dentes, tomo banho, etc. Se temos esse cuidado diário, a pele não pode ser esquecida. No meu caso, ela pediu que usasse os produtos duas vezes ao dia e estou conseguindo cumprir. Então, de nada adianta você cuidar muito bem nessa semana, mas na próxima esquecer. O cuidado precisa ser diário, faça chuva, faça sol.

4. Alimentação balanceada 
Do que adianta usar os melhores cremes se a sua alimentação é baseada apenas em gorduras, doces e carboidratos? Uma alimentação equilibrada ajuda a conseguir uma pele saudável. Enquanto o álcool e frituras prejudicam a pele, a quinua, a rúcula e o salmão ajudam bastante. Está em dúvidas? Confira aqui.

5. Beba água 
Beba ao menos 2 litros por dia, já que ela é essencial para a saúde da pele. Se você é daquelas que não gosta de beber água como eu, fiz uma organização que me permite alcançar esse valor diariamente. Pela manhã bebo 4 copos de 200ml e à tarde e à noite outros três. Dessa forma alcanço a meta diária sem muito esforço. Sua pele agradece.