segunda-feira, 29 de abril de 2013

{frase} Confúcio


{carreira} A profissão mais desvalorizada




Ser jornalista não é uma profissão fácil. A carreira, que já teve seus tempos de glória no qual ter um filho jornalista era quase uma dádiva, hoje vive sua era de desvalorização profissional. Salários baixos, níveis altos de estresse, correria para fechamento e a famosa dupla função estão entre as razões pelas quais, inúmeros jornalistas tem ficado desmotivados com a carreira dos sonhos. E para piorar, uma pesquisa realizada pelo site CareerCast sobre os melhores e piores empregos de 2013, aponta a profissão de repórter de jornal como a última do ranking, atrás até mesmo de lenhador, carpinteiro e comissário de bordo.

Já o primeiro lugar, ficou com a profissão de atuário, profissional que calcula riscos de seguros e valores de planos de previdência, dentre outros. Eles ganham em média US$ 87 mil dólares por ano nos Estados Unidos.

Segundo os organizadores da pesquisa, o trabalho de jornalista é caracterizado por altos níveis de estresse e baixos salários. Quem está no mercado sabe exatamente do que eles estão falando. Outras carreiras da área, como radialista (184º) e fotojornalista (188º), ocuparam posições um pouco melhores, mas nada de forma significativa.

Meu sonho é jornalista. Devo desistir?
“Escolha um trabalho que você ame e você nunca terá que trabalhar um dia em sua vida.” – Confúcio.
A famosa frase desse filósofo chinês já foi falada inúmeras vezes e é uma grande verdade. Quando fazemos aquilo que amamos, trabalhar não se torna um peso, mas uma grande satisfação. Lembro que quando terminava o Ensino Médio, tinha duas opções que queria seguir muito e ambas totalmente diferentes uma da outra: medicina e jornalismo. Acabei optando pelo jornalismo e não me arrependo. Faço o que amo, apesar de saber que o mercado está cada vez mais enxuto.

Não são todos os formados que conseguem emprego na área e muito menos trabalham em televisão, onde o famoso QI impera. Mas é algo que amo, que sei fazer e que dedico o meu tempo para aprender mais e mais com os meus colegas de profissão e claro, com literaturas sobre o assunto.

Mas nem tudo é um mar de rosas. Seu texto está lindo e maravilhoso, mas de repente, no fim do dia, a matéria cai. Ou então seu chefe cisma que ainda não está bom e você precisa refazer, refazer e refazer... O salário é bem baixo. Descobri através de colegas de profissão que chegam a pagar R$ 800 para um profissional. E não pense que isso é somente para os focas, que é como são chamados os iniciantes na carreira. Há inúmeros jornalistas muito bons, “rodados” no mercado, que sabem de muita coisa, tem experiência a perder de vista, mas se submetem a esse ínfimo salário para garantir o próprio sustento.

Por fim, jornalismo é uma carreira de amor e ódio. Amor pela profissão, pelo que fazemos, por pegar uma informação técnica e transformá-la de forma que o leitor/internauta/telespectador/ouvinte entenda. Mas também de ódio, quando recebemos o contracheque no fim do mês e quando somos espremidos até a última gota para elaborar uma matéria. Além de aguentar o humor e bipolaridades dos chefes de redação. 

Não há uma fórmula secreta que responda a pergunta sobre seguir a carreira ou não, mas sim do que você está disposto a sacrificar para realizar um sonho.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

{diversos} I'm sorry...

Sabe quando você passa uma semana inteira atarefada, correndo de um lado para o outro e até uma ida ao banheiro atrapalha o andamento do trabalho? Pois essa foi a minha situação esta semana e por isso não consegui fazer nenhuma postagem. Peço desculpas pela falta de postagens, mas vamos seguindo em frente. Para finalizar a semana de bem com a vida, que tal apreciar belas fotos? A partir de segunda, força total!!












Fotos: Reprodução.

terça-feira, 16 de abril de 2013

{frase} Chris Gardner


{gente} De mendigo a milionário


Will Smith e o filho Jaden em uma das cenas do filme. Foto: Divulgação.

Provavelmente você deve ter assistido o filme “À procura da felicidade” (The pursuit of happyness), com o astro de Hollywood Will Smith. A obra não se trata de uma ficção, mas é totalmente baseada em fatos reais, e mais grave ainda, o filho de Chris Gardner, que no filme aparenta ter 6 anos, na vida real tinha apenas um ano e meio.

Desempregado, abandonado pela esposa e carregando o filho pequeno em busca de abrigos de sem tetos e até banheiros públicos, era a grande luta de Chris Gardner pela sobrevivência. Mas o que este homem fez para sair de uma situação de miséria total para hoje ter uma fortuna estimada em US$ 600 milhões? Perseverança e muita, muita força de vontade.

Parece até clichê quando falamos da perseverança como o ingrediente fundamental para o sucesso, mas é a pura verdade. Chris não foi “vítima” da sorte, mas sim alguém que buscou com todas as forças mudar a própria história e sair da miséria onde vivia.

Vivendo em San Francisco, na década de 1980, Gardner apostou na venda de equipamentos médicos, mas
Livro que inspirou o filme
todo o dinheiro investido nos produtos não deu resultado. Ninguém comprava e os itens foram encalhando. Certo dia, andando pelo centro da cidade, viu um homem com uma Ferrari procurando vaga para estacionar e impressionado com o carro, ofereceu a própria vaga em troca de duas perguntas: “O que você faz? E como você faz?”. A resposta veio como uma luz no fim do túnel que mostrou a Gardner por qual caminho seguir: “Sou corretor da Bolsa de Valores, vendo ações e faturo US$ 80 mil por mês”, respondeu o dono da Ferrari. Naquele instante Gardner decidiu entrar para o negócio das ações, mesmo sem entender nada, e ficar rico.

Primeiro, ele conseguiu uma vaga como estagiário não remunerado em uma corretora da Bolsa de Valores, mas essa tentativa não deu certo. A pessoa que lhe dava o treinamento saiu da empresa e ele ficou novamente desempregado, com US$ 1.200 em multas de trânsito, que ocasionou em uma prisão temporária, e foi nesse momento que foi abandonado pela esposa. 

Gardner tinha apenas 25 dólares no bolso, e sem ter para onde ir, foi com o filho Chris Jr. para um banheiro público na estação rodoviária de Oakland, onde pernoitaram. Essa inclusive, é uma das cenas mais emocionantes do filme.

Depois de muito insistir por uma vaga no mercado das ações, ele conseguiu outra oportunidade no programa de treinamento da corretora Dean Witter Reynolds. Chris continuava sem receber valor algum pelo treinamento e os amigos não sabiam que à noite, ele e o filho dormiam em abrigos para mendigos, banheiros e parques. Somente em 1981, ele conseguiu a licença para operar na Bolsa de Valores. Em seguida, conseguiu um emprego na Bear, Stearns & Company. A partir desse momento, a vida financeira de Chris Garner foi evoluindo até chegar ao patamar atual, onde a fortuna está estimada em US$ 600 milhões.

Chris Gardner durante uma conferência nos Estados Unidos. Foto: Reprodução. 

O segredo do sucesso

Como você pode ter visto, conseguir alcançar o sucesso que tanto desejava e poder dar ao filho o conforto que ele tanto buscava não foi uma tarefa fácil. Pela trajetória de Gardner, é possível tirar valiosas lições:

- Em primeiro lugar: Nunca desista dos seus sonhos, por mais distantes que pareçam. Nem sempre a vitória que queremos vem na primeira chance, é preciso insistir e persistir.

- Busque tirar lições dos momentos ruins da vida. No episódio do banheiro, onde pernoita com o filho pequeno, Gardner disse que naquele momento, com apenas 25 dólares no bolso, a chance de começar a beber era alta, mas ele teve outro pensamento: “Neste mundo existem dois tipos de pessoas: aqueles que veem um monte de estrume e o identificam como merda e os que reconhecem ali uma boa quantidade de fertilizantes.” De que forma você tem enxergado seus problemas?

- Trace planos e metas sobre o que deseja conquistar. Se for necessário, busque aprender sobre o ramo que deseja trabalhar. Não basta apenas perseverança, aprender mais sobre o ramo é essencial.

- E por último, mas não menos importante, se a situação apertar e parecer que nada vai pra frente, não se entregue aos problemas. Se permita chorar apenas por um instante, mas não busque no álcool ou em qualquer outra droga lícita ou não, o refúgio para seus dilemas. A diferença entre Chris e muitos outros que não alcançaram o sucesso, foi que ele, ao invés de se entregar aos problemas e culpar os outros pelo fracasso, buscou novas oportunidades até realizar o seu sonho de ter uma Ferrari.



segunda-feira, 15 de abril de 2013

{frase} Coco Chanel


{moda} Qual a roupa adequada ao ambiente de trabalho?




Há algum tempo, eu li uma matéria em uma determinada revista (não lembro onde), falando sobre a importância do vestuário adequado ao ambiente de trabalho. Fui procurando me informar mais sobre o assunto de tal forma que isso mudou minha maneira de pensar e vestir para o trabalho. Hoje não me vejo mais indo trabalhar com a cara de quem acabou de acordar ou ainda com uma roupa desleixada.

Na matéria, um dos pontos que me chamou mais a atenção foi o fato da entrevistada relatar que perdeu uma promoção na multinacional onde trabalhava por conta da roupa e ela só ficou sabendo disso quando foi conversar com a chefe. Sobre o porquê de não ter recebido a confiança de um cargo maior, a resposta foi bem incisiva, as roupas que ela usava diariamente não condiziam com o cargo almejado.

E ao invés de se lamuriar e lamentar pelo ocorrido, a entrevistada correu atrás do tempo perdido, repaginou o guarda roupa, observou qual  tipo de vestuário que a chefe utilizava e pouco tempo depois conseguiu o cargo.

Pode parecer bem preconceituoso o fato das empresas buscarem profissionais vestidos adequadamente
para o cargo que ocupa, mas se pensarmos bem, nosso cartão de visita é a nossa apresentação pessoal. Imagine ir a um gerente bancário e ele estar trajando bermuda daquelas estilo surfista, camiseta e chinelos. Será que sua confiança nele seria a mesma de que o outro gerente trajando terno? Não estamos aqui colocando em xeque a competência de cada um, mas sim a primeira impressão que você terá ao ser recebido por eles. 

Como existem diversas profissões, não há uma manual único que se adeque a cada área, até porque uma advogada vai se vestir de forma diferente do que uma personal trainer por exemplo. O mais importante de tudo é ter bom senso para descobrir qual tipo de roupa é mais adequada ao seu cargo. Para acertar na escolha da roupa, confira estas dicas:

- Observe como se vestem os demais funcionários que ocupam o mesmo cargo que o seu. Só por essa questão, já dá para ter uma noção da melhor escolha;

- Seu estilo é uma coisa, o vestuário adequado para o cargo é outra. Procure adequar sua personalidade no vestir à sua profissão;

- Cinco itens nunca, em circunstância alguma devem ser usados no local de trabalho, mesmo que você trabalhe numa academia de ginástica: barriga de fora, roupas justas ou curtas demais, decotes generosos e transparências em excesso*;

- Tenha bom senso para descobrir qual o melhor vestuário para o seu cargo. Na dúvida, procure um consultor de estilo que vai te ajudar bastante.

*Quando falamos da transparência, não queremos dizer com isso que nunca poderá ser usada no local de trabalho. Há as suas exceções. Uma camisa de tule, por exemplo, (foto abaixo) é transparente, mas pode ser usada no local de trabalho. Como? Com uma regata preta por baixo. Vai mostrar pouca pele e não vai deixar transparecer vulgaridade ou sensualidade. Já a mesma camisa, sem a camiseta pode ser usada num happy hour com amigos, sem problema algum. Viu como é possível adequar a mesma peça de roupa a ambientes variados? Basta ter sensibilidade e um toque de modernidade.






Fotos: Reprodução.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

{diversos} O que você faria com 125 milhões de dólares?




O título desse post é bem sugestivo, mas fica a pergunta: o que você faria com todo esse valor? Compraria várias casas? Viajaria pelo mundo todo? Ajudaria diversas instituições? E se com todo esse valor, você comprasse apenas um apartamento? Isso mesmo, apenas um apartamento. Pelo menos esse é o valor de um imóvel tríplex com mais de 1.000 m² em Nova York e esta é a cobertura mais cara da cidade americana. No total, o apartamento possui quatro varandas, cinco lareiras, além de 16 cômodos internos. A cobertura possui vista panorâmica da cidade e o valor de venda, US$ 125 milhões o coloca como o mais caro de Nova York. Ele fica ainda a 150 metros do Central Park.

E para comprar esta mansão, é necessário ainda ser aprovado por um conselho do Pierre Hotel e pagar pelo imóvel em dinheiro vivo. O hotel possui cinco estrelas e possui 75 apartamentos. A manutenção anual custa a cada condômino o valor irrisório de US$ 464.600 e inclui o serviço de quarto. O Hotel possui outros donos milionários conhecidos mundialmente como Mohamed Al Fayed e Tory Burch.

Confira na nossa galeria as fotos do local.





Luxo e requinte fazem parte da decoração do imóvel.

Cobertura fica localizada a 150 metros do Central Park.


Umas das vistas do apartamento.

Apartamento mais caro fica na cobertura do Pierre Hotel. Fotos: Reprodução.



quarta-feira, 10 de abril de 2013

{leitura} O Vestido Rosa




Sinopse
Fernando Lander explora, em “O Vestido Rosa”, toda a sua obsessão pelo tema “viagem no tempo”, enquanto analisa as sociedades contemporâneas. Personagem e autor se confundem numa série de visões do Rio de Janeiro do passado, que incluem a cidade quando oitocentista e até em remota época, livre da presença humana.

O livro contém reflexões de um jovem de 25 anos, atormentado por sua incapacidade de se enquadrar no status quo do mundo nos anos 90 do século XX. Lander coloca em xeque valores como trabalho, dinheiro, relacionamentos, segurança financeira e culturas. O Vestido Rosa mescla ficção e a própria realidade do autor. Apenas não se deve tentar descobrir onde termina uma e começa a outra.


Questionamentos profundos levam à reflexão 

Quando peguei o exemplar deste livro, de imediato o título chamou a minha atenção e despertou a minha curiosidade. O que haveria de tão importante em um vestido rosa para que este se tornasse o título da obra?
Assim como o autor avisa de antemão, há uma mescla de ficção e realidade, mas que ambas se completam perfeitamente. Os pensamentos do autor são colocados de forma que é possível entender o porquê daquele pensamento sem que você se sinta agredido na sua forma de pensar e ver a vida.

Questionamentos profundos feitos através da literatura nos ajudam a refletir sobre a sociedade onde vivemos e de que forma as atitudes do ser humano influenciam diretamente e negativamente na situação atual. Apesar do livro ter sido escrito há 25 anos, o tema é bastante atual e as reflexões em nada se tornaram antiquadas. E é claro, ao final, você consegue compreender perfeitamente a importância do vestido rosa.
São 98 páginas de uma leitura extremamente deliciosa e que te faz viajar no tempo...

Trecho do livro. Fotos: estilomaximo.blogspot.com


terça-feira, 9 de abril de 2013

{gente} Céline: um misto de talento e perseverança




Uma voz potente e singular. Assim podemos definir a cantora canadense Céline Dion. Aos 45 anos, Céline vendeu 175 milhões em vendas de álbuns em todo o mundo e recebeu o prêmio de maior artista feminina de todos os tempos no World Music Awards. Suas músicas, que recebeu influências do pop, rock, música clássica, gospel e R&B alcançou níveis nunca antes imaginados e seu nome e talento são conhecidos em todo o mundo. Pela fama atual, parece até que Céline é uma mulher de sorte, mas na verdade, se você conhecer a história dela de perto, verá que o sucesso é, na verdade, resultado de uma enorme persistência.

Céline nasceu em 30 de março de 1968 e é a mais nova de 14 irmãos. A família de origem pobre, investiu todo o dinheiro que conseguiu juntar na compra de um Pub ("public house", estabelecimento licenciado para servir bebidas alcoólicas). Aos 5 anos de idade, Céline cantou em público pela primeira vez, no casamento do irmão Michael e ali, a família percebeu o talento da pequena notável na música.

Na adolescência, a cantora canadense era excluída pelos amigos da escola, tudo por causa de seu tipo físico. Alta, magra e com dentes tortos, Céline era ignorada e às vezes, até maltratada pelos colegas. Mas era em casa que ela encontrava seu refúgio. Em meio a pobreza, a família sempre permaneceu unida.

Aos 12, Céline participou da composição da música "Ce n'était qu'un rêve" (Foi apenas um sonho, tradução livre), com sua mãe e irmãos. A canção foi gravada numa fita cassete e enviada para René Angélil. O nome do empresário foi descoberto na contracapa de um disco de Ginette Reno, uma das cantoras mais famosas naquela época.

Durante dois dias intermináveis eles não tiveram nenhuma resposta. Decidido a fazer o empresário ouvir a voz da irmã, Michel ligou para René para pedir uma resposta. Assim como qualquer outro empresário musical, ele não tivera tempo de ouvir e admirar a bela voz de Céline, mas assim que ouviu ele soube imediatamente que aquela era uma voz única e que merecia ser amplamente divulgada.

Para financiar lançamento do primeiro álbum de Céline, René fez algo impensável para qualquer americano: hipotecou a própria casa. E o retorno logo foi alcançado, o álbum de estreia La Voix Du Bon Dieu (A voz do bom Deus, tradução livre), se tornou o mais vendido no mercado local e transformou Céline numa estrela instantânea.

Em 1992, os dois álbuns fizeram de Céline a maior estrela do ano no Reino Unido e nos Estados Unidos e ela alcançou o que tanto almejava: entrar para o ramo da música norte-americano e se tornar uma estrela internacional.

Ordem do dia é...
Assim como na história de Céline e de muitas outras celebridades que vamos apresentar aqui nas próximas semanas, a perseverança foi o ingrediente principal para o sucesso. Nem todas as pessoas têm o mesmo objetivo de se tornarem famosas, mas cada um de nós tem um sonho, uma meta, um objetivo a ser alcançado e, independente do sonho, a perseverança é que vai te ajudar a conquistá-lo. Nada na vida do ser humano acontece de forma aleatória ou automática. Na busca pelo sucesso, seja ele profissional, na carreira, na família, na vida pessoal, etc., vale tudo, ou quase tudo. Puxar tapete do outro, não vale. Acreditar em si mesmo, isso vale.

Pense no seu objetivo. Agora pense no que você pode e deve fazer para alcançá-lo. Nem sempre no início a tarefa é fácil. Às vezes é preciso pedir ajuda a alguém para trilhar esse caminho. Por exemplo, você quer muito trabalhar em determinada empresa, mas não conhece ninguém que possa indicá-lo. O que fazer nesse caso? Esperar pacientemente que um dia abra uma vaga e alguém ache seu número “sem querer” na lista telefônica e te convide para uma seleção ou enviar o currículo e se preparar para a entrevista?

Quando visualizar o que deseja, foque no seu objetivo e não desista até alcançá-lo. Procure ver a cada dia o que precisa fazer ou em quê precisa se ajustar para torná-lo realidade. Como diria Johann Goethe:

“Quando uma criatura humana desperta para um grande sonho e sobre ele lança toda a força de sua alma, todo o universo conspira a seu favor.”


Fotos: celinedion.com

segunda-feira, 8 de abril de 2013

{dicas} A elegância no dia a dia



Elegante, entre outros significados, é “aquele que denota boa educação e se caracteriza por boas maneiras”. E essa é uma qualidade que vem sendo deixada de lado ultimamente. Muitas são as pessoas que percebem e reclamam da falta de discrição e gentileza no dia a dia. No transporte público, idosos permanecem em pé, enquanto jovens estão confortavelmente acomodados nos assentos preferenciais; nas filas dos bancos, sempre há aquele “apressadinho” que tenta passar à frente. Nem mesmo as relações via redes sociais têm ficado de fora: há sempre alguém bisbilhotando suas publicações ou fazendo comentários maldosos.

O fato é que o ser humano vem ficando cada vez mais individualista e as famosas palavrinhas mágicas – “desculpe”, “por favor”, “com licença” e “obrigado” – estão se tornando obsoletas. A consequência é um ambiente social hostil e desagradável. Precisamos ter sempre em mente as três qualidades imprescindíveis para um bom convívio social: discrição, gentileza e elegância.

Redes sociais: Evite fazer comentários maldosos ou críticos demais nas postagens alheias. Além disso, nem sempre somos compreendidos nas coisas que escrevemos. Se acha que determinado amigo sempre publica assuntos inconvenientes ou que não lhe agradam, é mais elegante excluí-lo da sua lista do que enchê-lo de comentários desagradáveis. Não são todas as pessoas que recebem uma crítica e de imediato aprendem com ela. É mais provável ganhar um inimigo!


Transporte público: Os assentos preferenciais são voltados para gestantes, pessoas com crianças de colo, idosos e deficientes. Se não tiver ninguém com nenhuma dessas características no momento, o acesso a estes assentos são livres, caso contrário, ceda o lugar. O respeito ao próximo é um dos pilares que garantem a boa convivência.


Uso de telefones celulares, tablets, e demais itens tecnológicos: O uso de recursos tecnológicos facilita bastante no dia a dia, mas é bom usar com moderação. Nunca ouça músicas ou veja vídeos sem o uso do fone de ouvido, afinal, nem todos estão interessados no que você ouve ou assiste. No trabalho, utilize o celular no modo silencioso ou com o volume da campainha baixo. E o principal, durante o encontro com amigos, atenda somente ligações importantes. Quando você interrompe a conversa em qualquer ligação, a impressão que você transmite é de que aquela ligação é mais importante do que a pessoa que está com você naquele momento. 



 Fotos: Reprodução.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

{livro} Os dias no holocausto por uma visão diferente

Fotos: Estilo Máximo.



Sinopse

Anne Frank nasceu em 1929, na Alemanha, filha de um banqueiro e de uma dona de casa. Aos 4 anos de idade, Anne foi obrigada a sair do país com sua família após a chegada de Adolph Hitler ao poder. Em 1942, com a perseguição aos judeus deflagrada também na Holanda, Otto Frank, sua mulher e filhas unem-se a mais quatro pessoas e decidem se esconder dos invasores alemães. Por dois anos, até serem delatados, eles tiveram que viver limitados ao anexo do sótão do escritório de Otto Frank. No esconderijo, o diário de Anne era o único instrumento de liberdade que ela possuía, e, nele, relatou a vida cotidiana do Anexo Secreto, as transformações sofridas por cada um dos que ali residiam e a angústia daqueles dias. Anne Frank morreu de tifo, no campo de concentração Bergen-Belsen, aos 15 anos de idade.


Emoção a cada página

Sei que muitas pessoas ao lerem esse post vai achar que essa seja mais uma crítica nova para um livro antigo. Confesso que me interessei e muito em ler esta obra após assistir o filme Escritores da Liberdade, onde a professora Gruwell conseguiu exemplares para os alunos. Ao ver a reação deles com a leitura, aquilo despertou a minha atenção e me deu a certeza de que era um livro que não poderia faltar no meu hall de leituras.

Anne Frank. Foto Reprodução.

Anne, quando inicia o diário tem apenas 13 anos. É uma menina espevitada, alegre e muito diferente das outras garotas da época. Quando a família precisa se refugiar nos fundos de um prédio, o diário vira seu único refúgio para falar de tudo que pensa e sente sem precisar se incomodar com o que vão achar dela. Além disso, após um pronunciamento de Gerrit Bolkestein, membro do governo holandês, que disse que recolheria após a guerra todos os testemunhos oculares do sofrimento do povo holandês para guardar a história do país, Anne decidiu se dedicar ainda mais ao seu diário, uma vez que a intenção da garota era transformá-lo em um livro. 



Mesmo sendo tão nova, Anne consegue colocar em palavras todos os sentimentos e angústias que permeiam os que sofreram com o holocausto. Ela fala sobre os terrores da guerra, a ansiedade por novos dias onde a liberdade não fosse oprimida e o desejo de ser uma pessoa diferente de seu tempo. Particularmente, em dados momentos da leitura, a impressão que tive era de que um adulto havia escrito boa parte de seu diário, tamanha a sua maturidade e sensibilidade com o sofrimento alheio. Em uma das passagens, por exemplo, Anne diz:



Dá para imaginar que uma menina de 14 anos tenha tamanha sensibilidade para escrever tal coisa? A cada página, novas surpresas, novos fatos, novos acontecimentos, e, sobretudo, o desejo de uma menina que a guerra acabe e ela possa simplesmente ser livre.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

{diversos} Bradley Cooper e suas multifaces




Conhecido pelas atuações na série Alias, O lado bom da vida e pela trilogia do filme Se Beber, Não Case!, Bradley Cooper é um camaleão no quesito mudança capilar. Há algumas semanas ele foi flagrado com bobes rosa nos cabelos e ainda não se sabe ao certo o porquê da mudança. Espero que seja somente para um papel e ele retorne rapidamente ao antigo modelo, que é claro, é muito mais bonito.

Que cabelinho é esse Brad? Foto: Reprodução.


E o resultado final ficou assim:


E antes dessa transformação, Bradley também teve outros momentos, digamos assim, de patinho feio...



Fotos: Reprodução.

{filme} Escritores da Liberdade


A professora Gruwell com os alunos considerados problemáticos por toda a escola. A mudança na vida de cada um deles é emocionante. Foto: Reprodução. 


Sinopse 
Uma jovem e idealista professora chega à uma escola de um bairro pobre, que está corrompida pela agressividade e violência. Os alunos se mostram rebeldes e sem vontade de aprender, e há entre eles uma constante tensão racial. Assim, para fazer com que os alunos aprendam e também falem mais de suas complicadas vidas, a professora Gruwell (Hilary Swank) lança mão de métodos diferentes de ensino. Aos poucos, os alunos vão retomando a confiança em si mesmos, aceitando mais o conhecimento, e reconhecendo valores como a tolerância e o respeito ao próximo.


Um filme emocionante

Uma das cenas do filme. Foto Reprodução.
Em um daqueles momentos em que não há nada passando na tevê, e que você fica passando de canal em canal tentando achar algo de bom para assistir, me deparei com este filme, lançado em 2006 e dirigido por Richard LaGravenese. Logo ao ler a breve sinopse que aparece na TV paga me interessei. E mais ainda por saber que era baseado em fatos reais. Amo filmes assim, porque não é um clichê, mas algo real e que merece ser compartilhado.

O que chama a atenção é a dedicação de uma professora sem experiência alguma, mas com muito tato e sensibilidade que busca ajudar seus alunos a mudarem o próprio futuro. Muitos deles viram parentes e amigos morrerem por brigas de gangues e para eles, a morte é quase certa, só não sabem  quando vai acontecer. 

Professora Erin Gruwell da "vida real". Foto: Reprodução.
Além disso, a professora Gruwell precisa ainda superar o preconceito de diretores e professores que não acreditam na possibilidade de um futuro melhor para os alunos da turma. Com esforço e dedicação ela consegue mudar esse quadro e muitos deles têm suas vidas transformadas pelo poder do amor e perseverança. Ela não desistiu deles! E o sucesso da classe foi tamanha, que o diário que eles escrevem e é mostrado no filme (você precisa assistir para entender), foi transformado em livro e eles lançaram a fundação The Freedom Writers, cuja missão é capacitar educadores e estudantes de impactar positivamente suas vidas e do mundo ao seu redor. Eu indico para todas as pessoas que me perguntam sobre um filme bom para assistir com toda a família.

Já perdi as contas de quantas vezes assisti e me emocionei. E você, já assistiu? O que achou?