segunda-feira, 13 de julho de 2015

Estupro: vamos falar sobre isso?



Que tal darmos uma pausa em assuntos de beleza e falarmos um pouco sobre uma questão séria envolvendo as mulheres? A edição deste mês da revista Superinteressante fez uma reportagem especial sobre esse crime que, infelizmente, ainda acontece por todo o país.
Constrangimento, dor, vergonha, repulsa, medo... São vários os sentimentos que leva muitas das vítimas, em boa parte dos casos crianças, a não contarem para ninguém sobre o abuso sofrido e muito menos, registrar um boletim de ocorrência.
Nesse link da revista, você pode conferir 104 histórias de mulheres que foram vítimas dessa atrocidade. Cada relato traz em si um misto de lágrima, dor e trauma.
Que essas histórias sirvam para que não haja mais impunidade, que as mulheres tenham coragem e força para registrar o crime e assim, os estupradores recebam a punição merecida.
#ChegaDeSilencio #naoaoestupro #pelodireitodasmulheres


Como procurar ajuda?


1. Grite por SOCORRO, ponha a boca no mundo!

2. Caso o estupro se realize, NÃO TENHA VERGONHA, procure a delegacia policial mais próxima, logo em seguida, e exija que o seu caso seja registrado no Boletim de Ocorrência e que lhe seja dada uma guia para exame médico no Instituto Médico Legal. Esse exame é fundamental para você poder processar o seu agressor.

3. Estando muito machucada, vá a um hospital público onde há, também, um policial de plantão que anotará a sua queixa. Peça ao médico do hospital um atestado onde esteja minuciosamente descrita a agressão que você sofreu.

4. Não se medique por conta própria nem faça nenhuma higiene íntima antes de ser examinada por um médico, de preferência no Instituto Médico Legal.

5. Procure, em seguida, um médico para atendê-la que verificará, inclusive a existência de algum contágio venéreo.

6. Se do estupro resultar gravidez, você, por lei, tem direito a fazer um aborto. Por isso é importante o laudo do Instituto Médico Legal que comprove a violência sexual.

7. Se mesmo diante da evidência do estupro, o médico se recusar a fazer o aborto leve o fato ao conhecimento de um promotor público ou de um juiz criminal exigindo autorização legal para a prática desse tipo de aborto permitido por lei.

8. Encontrando dificuldades de ser apoiada, procure a ajuda dos grupos feministas, dos Conselhos Estaduais da Mulher, do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, da imprensa e de pessoas e instituições que defendem a causa da mulher.

9. É muito importante que você tenha, também, uma assistência jurídica.


Trecho acima retirado originalmente do site Direitos Humanos.

 http://www.dhnet.org.br/direitos/sos/mulheres/guiadefesamulher.html#7


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