Olá pessoal! Esta semana terminei de ler um livro muuuuuuuuito bom!!! Durante a leitura foi um misto de sentimentos: raiva, tristeza, condolência, alegria, revolta, dentre outros. A literatura estrangeira “O livreiro de Cabul” conta a história de uma família afegã, mas não uma família comum, e sim com alguns diferenciais.
Além de explicar um pouco da história local, cultura e guerras, as obrigações da religião também são devidamente esclarecidas. Particularmente fiquei revoltada com a forma com que as mulheres são tratadas e vistas naquele lugar. Para ter uma noção, em um trecho do livro, a autora, Âsne Seierstad, uma jornalista norueguesa, diz que quando um homem chega a uma casa afegã, ele não pode ver as mulheres solteiras. Elas devem ficar escondidas até a hora dele sair. Imagina essa situação? E outra: a mulher solteira não deve sair de casa sozinha, do contrário, pode receber uma má fama entre a vizinhança. Bem diferente da nossa realidade brasileira. Mas a cultura deles é assim e vamos respeitar.
Duas curiosidades: a jornalista doou parte dos ganhos com o livro (US$ 200 mil, cerca de R$ 450 mil), para a construção de uma escola para 600 garotas nos arredores de Cabul. E a outra, é que o protagonista do livro, Sultan Khan, cujo verdadeiro nome é Shah Mohammad Rais, ameaçou processar Âsne, mas acabou assinando um contrato com um editor norueguês, para um livro com o título "Eu Sou o Livreiro de Cabul".
Leitura recomendadíssima!
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